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“Você não deve usar I.A. para problemas antigos”, destaca professor de Columbia e Expert SU Global

Mesmo parecendo algo extremamente contraintuitivo, Hod Lipson, Professor de Robótica da Universidade de Columbia, iniciou o terceiro dia do Executive Program, em parceria com o Sest Senat, derrubando algums mitos que o hype em inteligência artificial propõe sobre seus usos.

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A principal corrida que se estabeleceu neste ano foi a tentativa de uso de uma inteligência artificial em nossos processos cotidianos. Por conta das falas, muitos acharam que já era hora de utilizar esta ferramenta e introduzi-la, mas não é assim que funciona.

O crescimento exponencial desta tecnologia é extremamente acelerado. Este movimento não vai mudar e, em um futuro não distante, cada vez mais entenderemos que ela fará parte das nossas experiências, escolhas, estratégias e diretrizes de comportamento.

Por isso, não necessariamente precisamos colocá-las em nossos processos. Na verdade, precisamos entender, segundo Hod Lipson, que a principal função dela é resolver novos problemas e ajudar em soluções que ainda serão necessárias.

O olhar para o futuro

Para Hod Lipson, existem três tipos de tecnologias que as inteligências artificiais estão proporcionando uma realização mais rápida.

Além das questões de tomada de decisão e até simulação de alguns panoramas, essa tecnologia exponencial, aplicada à robótica, tem se mostrado extremamente eficiente na produção de atividades paralelas, fotônicas e quântica.

A I.A. já participa destas construções em processo que podem ser feitos mimetizados ou até para ajudar os já existentes. Ao mesmo tempo, as tecnologias que utilizam de luz para alguns processos de execução (como em lasers) e até para rever sua própria atividade, com a computação quântica e ir além do machine learning (data-driven) tão utilizado hoje.

Os dados hoje são principais matérias-primas e fontes de riqueza para as empresas. Quanto mais o tempo passa, cada vez mais há uma construção de ambientes para a leitura das plataformas e que permitam uma nova leitura dataficada do mundo.

Porém, o futuro é algo além disso e a tentativa, tal como Alexandre Nascimento mostrou no dia anterior, é até anteriorizar este processo e sugestionar o que pode ser necessário para cada um.

Portanto, neste momento histórico, a nossa tentativa é compreender de que maneira estaremos dentro deste movimento de inovação e de que jeito pode ser benéfico para nossos próximos passos. Por isso, reconhecer e ter diagnósticos sobre os problemas que já existem são importantes, para entendermos como a I.A. pode servir como algo muito maior do que apenas uma solução pontual.

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“Não adianta investir em segurança se a sua tecnologia está obsoleta”, destaca staff engineer global do Google

A digitalização é presente em nossa vida e será, cada vez mais, algo extremamente participativo da nossa experiência como indivíduos.

Quem não compreender isso, ficará de fora do jogo global. As inovações com inteligência artificial, principalmente, tratarão de participar de todas as formas de empoderamento das empresas: desde as tomadas de decisão, cuidado, dados e informações.

O nível operacional, tático e estratégico passará por uma leitura de dados, por isso, cada vez mais, é necessário que também possamos nos proteger dessa nova fronteira que está se estabelecendo.

A palestra de Marcelo Pinheiro, staff engineer do Google, trouxe essa concepção para lidarmos com o que o futuro nos apresentará. Para acalmar corações, a primeira estratégia é compreender e reconhecer as vulnerabilidades que existem em nossos negócios.

Cibersegurança é lidar com prevenção e, em algumas oportunidades, perdas. O risco é algo que sempre teremos e nossas ações antecipadas serão direcionadores se haverá algum incidente ou não.

Mais do que isso: a diretriz do negócio que vai decidir o que acontece. Proteção não é algo da área de tecnologia e muito menos algo passageiro. É preciso conhecer desde o conselho e dos meandros de governança administrativa, a fim de que as principais proteções sejam acionadas, colocadas e escolhidas.

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Quem está nos mirando?

Essa pergunta foi respondida com facilidade por Marcelo Pinheiro. Constantemente e em quase todos os instantes de nossa vida, as proteções de informação sofrem ataques. Como o especialista brincou: “É uma série de auditorias”.

Os criminosos são parte destas ações, mas, hoje em dia, os ativistas, ataques entre nações, conflitos de interesses e até motivações individuais estão neste front de batalha. E isso não acontece de maneira distinta.

Todos os setores de transporte são afetados. O marítimo tem uma proteção diferente por conta de sua geolocalização em alguns momentos, mas também está tão suscetível quanto as outras.

Afinal, na cadeia mais frágil de acesso está o humano. Phishing e e-mails ainda são majoritariamente os caminhos de ataques (94%). As táticas rápidas são mudadas, fornecidas e até facilmente mudadas enquanto está sendo acessado.

Por isso, Marcelo dá dicas para a construção de uma criação permanente de Conselho sobre Cibersegurança no Setor do Transporte. Afinal, a reunião de dados e cuidado são questões similares nesta área, mas exige uma complexidade de entendimento dos aparatos de trabalho existente – Principalmente pelo modo como os trabalhadores se comportam.

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Expert da SU Brazil marca presença no lançamento de hub de Inteligência Artificial no Learning Village

Com a presença de Alexandre Nascimento, expert da SingularityU Brazil, a CI&T e Learning Village se uniram para criar o hub de Inteligência Artificial nesta quinta-feira (28/09).

A proposta é atrair e convidar cada vez mais negócios para se estruturar com este tipo de tecnologia exponencial. Porém, como podemos entender que uma IA pode ser utilizada em negócios?

Foi essa a tarefa do faculty da SingularityU Global. É necessário entender que a I.A. é extremamente ampla e está além do que é mostrado hoje para nós. A Gartner e outras consultorias que procuram estudar futuro atentam-se aos modelos regenerativos, mas Alexandre Nascimento já destaca: “Isso é apenas uma página, mas não resolve todo nosso problema. Precisamos olhar outras coisas.”

Além da palestra de Alexandre Nascimento, houve uma dinâmica para entender os temas que gostariam de ser tratados neste hub
Além da palestra de Alexandre Nascimento, houve uma dinâmica para entender os temas que gostariam de ser tratados neste hub

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É necessário transformar a cadeia de produção de uma maneira inteligente. Há vários níveis de impacto e isso pode ser visto em gestão de empresa, modelos de negócio, produtos físicos e digitais. A inteligência artificial fará com que os produtos sejam tratados de maneira personalizada e não mais como padrão e média.

A provocação deste hub é ir além dos produtos que são criados: como pensaremos nossos negócios a partir disso? Qual o nosso comportamento e pensamento sobre este ponto? Qual o limite da nossa rigidez para conseguir fazer isso? Como prepararmos a isso?

A I.A. consegue, por exemplo, construir um futuro possível. Não será algo concreto, mas é um simulacro e uma imagem que possa nos mostrar passos que podemos lidar e até riscos que podemos tomar. Não se trata de usar sem parâmetro e sim utilizar isso como uma estratégia de compreender qual diretriz pode ser tomada.

No evento, Alexandre Nascimento destacou diversas vezes o quanto isso não é para assuntar. Se trata de entender que as questões estão sendo mostradas e construídas por aqueles que estão jogando este jogo e obtendo sucesso. Por isso, o hub se torna cada vez mais importante.

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“Foi no EP que me diziam: ‘”seu negócio precisa dar certo para nossa sociedade se desenvolver'”

Ademir Piccoli é referência em inovação, futuro e direito. Por conta de sua atuação em todas as regiões do nosso país, quando falamos de tecnologia e processos jurídicos, raramente a J.Ex não é mencionada. Inclusive, seus eventos são extremamente importantes para circulação de perspectivas de melhora na justiça brasileira.

Ao lado da SingularityU Brazil, seu propósito empreendedor de trazer inovações e expertises em tecnologia cresceu exponencialmente e hoje impacta praticamente todas as regiões do país no campo da justiça.

Em entrevista para o especial 10 edições de EP, o mais interessante da conversa é que o caminho parecia ser desenhado, mas é ‘fácil ser engenheiro de obra pronta’.

Por isso, o papo interessante foi mostrando os caminhos que Piccoli foi tomando até chegar em um momento em que viu o quanto a demanda era grande. Isso aconteceu no 1º Executive Program da SingularityU Brazil, em 2020.

Este papo você confere, na íntegra, abaixo!

Por conta do xTech Legal, Piccoli esteve em diversas imersões do Executive Program e está sempre procurando mais desenvolvimento, atualização e inovação para a justiça brasileira.

SingularityU Brazil: Piccoli, por favor, se apresente para todos.

Ademir Piccoli: Sou Ademir Piccoli, idealizador e CEO do J.Ex, que é uma empresa que atua no mercado jurídico, no segmento de justiça, com educação, consultoria, conteúdo e eventos.

O Ademir, mais conhecido como Piccoli, é uma pessoa inquieta, ansiosa, agitada e que gosta de experimentar coisas novas. Ao mesmo tempo que gosta de se conectar com o futuro. Gosto de dar o nome de “investigador do futuro”, porque estou sempre prospectando e entendendo onde a gente pode aplicar novas tecnologias e aproveitar este momento de transformação para avançarmos.

Penso nisso tudo para aproveitarmos tudo isso que está se desenvolvendo e aproveitarmos como pessoa, consultoria e empresa. Tudo isso de acordo com o conceito que o Peter Diamandis, da Singularity, tem sobre escassez e abundância, proporcionadas pelas tecnologias exponenciais.

SU Brazil: E como a J.Ex surgiu?

Piccoli: Eu sou advogado de formação, só que eu tive uma experiência muito interessante no setor público, quando fui convidado para gerir a maior empresa de processamento de dados de tecnologia da informação, chamada PROSERGS. Passei 08 anos na administração e presidência. Passei a gostar de tecnologia.

Então, se entendermos o desenho, eu era do campo do direito, passei a estar conectado com tecnologia até o fim da minha jornada na empresa. Depois fui para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul assessorar a presidência neste ponto de encontro: direito, tecnologia e inovação.

A partir daí eu resolvi trilhar este caminho, de forma privada. Eu saí do setor público em 2014 e comecei minha jornada na J.Ex, que está completando 10 anos de empreendedorismo nesta área de direito, tecnologia e inovação.

SU Brazil: E como você chegou até a SingularityU Brazil?
Piccoli:
Na verdade, foram nestas pesquisas e experiências com tecnologia e inovação, que eu descobri através de palestras de outros lugares e até procurando online. Eu cheguei até a SingularityU, fui falar com pessoas que já tinham contato com ela e ido para um Executive Program.

É um grande investimento, então eu estava ali naquele momento de preparo para até a imersão, internacional. Foi nesse momento em que chegou a notícia que teria uma SingularityU aqui no Brasil e que também teria um curso de imersão. De repente anunciaram o Executive Program em 2020.

Era quase no ‘quintal da minha casa’. Eu sou gaúcho. Aconteceu lá na serra de Bento Gonçalves, perto de onde eu morava. Obviamente eu tive que participar.

O Executive Program é uma imersão de 3 dias e meio, nas tecnologias exponenciais que estão moldando o futuro dos negócios. O principal programa da SingularityU Brazil ocorrerá entre os dias 24 a 28 de setembro, no Hotel Almenat Embu das Artes – SP. Garanta sua participação na última turma do ano clicando aqui

SU Brazil: Foi neste momento que a J.Ex uniu forças com a SingularityU Brazil e criaram o xTech Legal?

Piccoli: Sim! A partir daquela imersão, o xTech Legal foi criado.

E foi interessante, porque quando eu fiz o pitch, falando do meu negócio, me chamou muita atenção que várias empresas, com seus diretores e fundadores, vieram falar comigo e diziam: “Preciso que seu negócio dê certo, porque isso é bom para mim.”

Afinal, nosso trabalho impacta em toda a justiça brasileira. Nosso trabalho é reduzir o tempo de fluxo de um processo judicial. Se trata de diminuir o tempo que uma sentença possa acontecer. Se trata de melhorar a expectativa de justiça do cidadão brasileiro.

Então, quando isso acontece, reduz o custo para as empresas e do próprio país, porque melhora também a visão do setor público, como algo que funciona direito. Então temos observado a grande evolução que acontece a partir do nosso trabalho. Vemos os resultados, as pessoas retornam com isso e até agradecem.

A economia gerada em estados diferentes, segmentos diferentes, setores distintos vão se conectando e aproveitando o investimento e ação que o outro está fazendo, principalmente neste tipo de letramento que o xTech Legal oferece.

Quando eu falei isso, em 2020, no 1º Executive Program da SingularityU Brazil, vários executivos me diziam: “Precisa dar certo. Você sabe disso, né? Porque precisamos nos desenvolver como sociedade. Isso vai resolver muitos problemas”.

Então ali a ficha caiu e me deu mais energia para avançar um pouco mais. Quando tive aquela experiência, aqueles conteúdos de alto nível, com grandes professores, que trazem visão em inteligência artificial, blockchain, big data analytics e tudo mais, mostra o potencial de transformação.

Então eu entendi que aquelas tecnologias exponencias poderiam se construir em uma versão para a área do direito. De imediato eu comecei a tratar esta ideia com a SingularityU Brazil e criarmos uma versão jurídica.

A ideia prosperou e, no final de 2021, um pouco depois da pandemia, fizemos a 1ª turma. Hoje (agosto de 2023) fizemos a 6ª turma. É um sucesso absoluto: temos mais de 300 alunos formados no assunto de justiça pela SingularityU Brazil. Os líderes de alto nível da justiça no Brasil são impactados pela SU Brazil, uma forma não imaginada.

SU Brazil: Você tinha ideia de que seria tanto sucesso?
Piccoli:
Sinceramente não.

A ideia é que fosse uma turma por ano, mas estamos na sexta turma em 2 anos. Já há uma comunidade muito grande. A comunidade do xTech Legal é grande e está impactando o Brasil inteiro, em diferentes estados.

É um programa que formou líderes que tiveram este letramento que a SingularityU e a J.Ex criou e estão levando para seus colaboradores. As instituições estão sendo afetadas por tudo isso que criamos, com uma visão arrojada, do pensamento exponencial, mudança de mindset, necessidade de inovação e desenvolvimento como sociedade, a partir da tecnologia.

SU Brazil: Você fez mais algum EP?
Piccoli:
Eu participei em outras edições, até como parceiro, para entender a evolução.

Em abril de 2023 eu participei novamente, para me atualizar, estar neste networking e também enxergar como melhorar o meu negócio.

É importante até para ver as visões que estão sendo criadas e alimentar o xTech Legal. Os assuntos são próximos e os conteúdos riquíssimos, então faz parte do DNA da SingularityU Brazil mostrar futuros, tecnologias novas, discussões atuais. Uma imersão é assim.

Chegamos até convidar convidados para o xTech Legal e para o J.Ex, entende? Vários eventos que produzimos são pessoas que estiveram no EP e nos encantaram. Isso é ótimo. Alimenta a mim e o nosso projeto. Afinal, o valor pode ser agregado e construído junto, né?

Um exemplo foi a Gláucia Guarcello, que não está no xTech Legal, mas é professora do EP e palestrou sobre o contexto de inovação em um evento do J.Ex. A Wilma Bolsoni, da Flow School, também partipou. Trouxemos o exercício da respiração em alguns eventos. Isso é importante.

Sempre estamos próximos para nos alimentarmos com mais novidades, entender novas possibilidades e outros agentes que podem nos ajudar, né? E as startups disruptivas também. Sempre é importante!

SU Brazil: O que você diria para quem quer fazer o EP?

Piccoli: Mergulha e vai para cima, porque o resultado é incrível e é uma experiência que todos deveriam ter.

Todos deveriam ter oportunidades para mudar a maneira de ver, entender e fazer as coisas. Se não, seremos robôs e repetiremos os mesmos padrões. Se a gente sai e vai para uma imersão de 3-4 dias, você sai diferente.

E o mais importante de tudo: precisa aplicar o que a gente aprende, senão a gente perde.  

SU Brazil: E agora o que você diria para o Piccoli de 2020, próximo ao EP 1?

Piccoli: Parabéns por ter feito! O resultado foi muito maior do que imaginávamos, principalmente no impacto que continua sendo gerado.

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“É um erro dizer que dados apenas objetificam os colaboradores”, aponta vice-presidente da Falconi

É impossível dar conta das grandiosidades da empresa, diferentes complexidades exigidas entre o mundo físico e digital, sem dados para analisar a melhor tomada de decisão.

Diferente do que era antes, as empresas, muitas vezes, estão com diversos setores, áreas que se desmembraram em outros grupos, novos prédios e até variações dos prédios existentes.

Fernando Ladeira, que é vice-presidente da Falconi, destacou essa percepção para deixar clara a necessidade de People analytics, como forma de inteligência para que você consiga entender as necessidades dos colaboradores presentes.

Em seu painel no Sest Senat Summit, o vice-presidente da Falconi destacou quanto o algoritmo, inserido na inteligência artificial que maneja estes dados, consegue produzir uma alternativa para dar conta das rotinas existentes.

Com este tipo de manejo para a gestão de pessoas, foi possível compreender algumas previsibilidades, antecipar tomadas de decisões, enxergar questões problemáticas e, ao mesmo tempo, conseguir lidar com a economia dos recursos existentes.

Fernando destaca o quanto este trabalho ainda consegue compreender quem não está pronto para alguma função. Seja pela repetição do erro ou pelo que é perceptível, há uma questão que é sinalizada por este tipo de análise e que pode ser cuidada.

Quando não há essa informação e se perde em uma gama de pessoas e hierarquias, a situação extremamente frágil e as decisões são baseadas em padrões antigos, que talvez já não façam sentido.

“Percebam como é possível que as soluções se tornem customizáveis e personalizáveis. Eu posso lidar com todos os colaboradores da minha empresa e enxergar onde estão os entraves. Administrar recursos é algo extremamente necessário e só é possível com mapeamentos estratégicos.  A economia de recursos tem mostrado uma compreensão e é possível um crescimento, mas ainda tratam isso como tabu e precisa constantemente ser rebatido.”

A melhor forma do RH ser estratégico é se conectar com as dores reais do negócio e entender o que realmente está ocorrendo na empresa, de forma individual também. Por isso, é necessário construir um sistema, com diversidades e outras inteligências, para que consigam trabalhar com o montante de dados e consiga criar insights para isso.

Fernando Ladeira, Vice-presidente da Falconi, deixou clara a necessidade dos usos de dado na área de RH, em seu painel no Sest Summit Senat 2023

O papel do RH hoje

O vice-presidente da Falconi destaca que há uma a complexa função e desejo das empresas nesta área. Em suma, conseguiu identificar que esperam que este setor consiga: acelerar; conseguir desenvolver e enxergar a capacidade de talento; coletar informações; e permitir que o talento tenha seu espaço.

Mas, em sua fala, Fernando destaca que, hoje, só consegue tudo isso graças aos dados.

Com o rastreio, é possível um mapeamento, criação de insights e entendimento sobre a realidade da organização, inclusive nos processos de diretriz e governança da empresa.

Além disso, em seu painel, deixou claro como é necessário expandir esta ideia de gestão de pessoas para todas as áreas da organização. É necessário compreender que o RH hoje precisa de outras inteligências, como a necessidade de um cientista de dados para curar a situação de acordo com os regimentos e diretrizes das questões necessárias de cada área.

Ter uma área que se situe alienada não funciona mais: precisa participar e estar atenta em todos os meandros da organização, com uma integração dos dados trabalhados para que se alinhem em conversas necessárias no exercício de seu trabalho nas empresas.

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“Estamos em outro momento e precisamos alinhar os dados às nossas decisões “, aponta professor de Stanford

A convergência tecnológica está mudando o mundo. Graças à digitalização, diferentes tecnologias criaram um emaranhado digital, no qual, em seu substrato, há registros de dados utilizados em todos os meandros dos acontecimento da nossa realidade.

Essa é uma questão que envolve diretamente o big data, que, por definição, se trata de “um modo de compreender que há um alto volume de dados distribuídos nas realizações digitais, que precisam de elaboração para serem transformadas em informação”, de acordo com Leandro Matos, expert da SingularityU Brazil, em sua fala no Sest Senat Summit.

Com este acúmulo, é possível gerir um processo denominado dataficação: utilizar os dados e fazer deles uma inteligência, na tentativa de análise ou até de captação de recursos. Reconhecer este tipo de realização é perceber que há uma riqueza de produtos que podem se transformar, em benefício de uma empresa ou de um propósito.

Por exemplo, as cidades já estão atuando desta maneira. Os dados registrados a partir de fotos de radares, câmeras de segurança e marcações em redes sociais, recuperados dos aplicativos, são compilados em tempo real, por inteligências artificiais, que ainda produzem leituras para tomada de decisões.

Utilização de centralização dos dados por algumas gerências e países também estão se tornando comuns. No caso, Leandro Matos mostrou uma cooperação relacionada ao país Singapura, onde utiliza a centralização dos dados para navegação dos automóveis. Isso atua também na questão de segurança, preços dinâmicos de pedágio e até a preocupação com os locais que ambos estão se movimentando.

Leandro Matos participou do Sest Senat Summit no painel “Big data aplicado à tomada de decisão no transporte”

Hoje uma das questões complicadas é o armazenamento. Há 90% dos dados mundiais que não são utilizados. É preciso dar volume, sentido e usos à eles. Porém, a maior questão, é que não há manejo pelos próprios donos destes princípios de informações.

O uso de serviços digitais compete já uma dataficação, porém, o que poucos sabem, é que estes dados vão apenas para as empresas que são donas destes serviços. Por isso, Ram Rajagopal, professor de Stanford, e Leandro Matos destacam a importância da diretriz que alia big data nos processos produtivos do trabalho no transporte.

Oportunidades para o uso de big data no Brasil

No Sest Senat, o professor Ram destacou a importância de compreender o momento de acumulação de dados. Afinal, é possível tratá-los, fazer essa gestão de análise, entender que partes precisam de uma atenção maior e otimização pela empresa. Possivelmente até uma automação, de acordo com a infraestrutura.

O especialista destaca que isso já é um acontecimento e não há volta. É necessário se aliar às questões de dataficação. Quando falamos do transporte, ter essa análise de dados é ir além dos processos intuitivos de decisão e de conhecimento empírico histórico.

Os dados são importantes para uma leitura diferente do que já existe e de uma descentralização das tomadas de decisão. Há particularidades que precisem da experiência, mas há também questões que só são mapeadas de acordo com uma captação de grandes cenários, que apenas um grande volume de dados (big data) tratados garante.

Gerenciamento e otimização é uma questão de necessidade e, se estamos perdendo estes dados, pois não estão ao alcance da empresa ou não são possíveis de ser lidos, há uma falha de clareza e perspectivas do próprio negócio.

Professor Ram Rajagopal esteve presente no Sest Senat Summit e deu uma aula sobre “Tecnologias de infraestrutura: desafios e soluções para mobilidade inteligente em áreas urbanas”

Outro ponto é usar os dados para análises de questões que até hoje eram impensáveis, como o futuro. Existe uma estratégia de uso planejamento e previsibilidade de processos, que pode se define como Gêmeos Digitais.

Em sua definição, este programa digital pode mapear os modelos de operação e que toma decisões de planejamento e suporte. Dependendo dos dados que possui e com a captação constante, pode gerir e fazer simulações sobre cadeia de suprimentos, construções, simulações de caminhos e atualizações de planejamento.

Uma questão extremamente interessante é que o mundo caminha para uma digitalização de toda a experiência. O 6G está chegando com otimismo no mercado, com extremo alcance, conexão e oportunidade de constituir uma malha digital em quase todos os principais locais do mundo, diferente do 5G, há uma questão de eficiência e que retira as dificuldades digitais de conexão.

Com esta infraestrutura, cada vez mais dados serão criados e novas leituras podem ser proporcionadas, em diferentes dimensões, já que estamos digitalizando até questões corpóreas. Com este tipo de tecnologia, precisaremos estar atrelados às diretrizes de big data para dar conta destas oportunidades.

Por fim, algo que foi trazido pelo professor Ram Rajagopal, é a construção de centros de distribuição inteligentes, de forma co-criada por outros players. Hoje, no Brasil, segundo o especialista, há uma dificuldade em lidar com os dados por conta da transparência.

Há um medo sobre o que farão com esses dados e há uma preocupação que impede a integração dos dados necessários. Mas, o que não compreendem segundo ele, é que “dado não tem valor algum, apenas os insights e é necessário misturá-los com as inteligências dentro da empresa e sociedade”.

Por isso, construir, de forma conjunta, áreas de abastecimento (de energia e produtos) conjuntas, conectadas com os dados distribuídos entre players. Existe um processamento e gerenciamento que pode ser benéfico, principalmente em lidar com menor impacto ao meio ambiente, controle e otimização do tempo de cada um dos transportadores.

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“Minha vida se divide entre antes e depois do Executive Program”

O Executive Program da Singularity Brazil chega a sua 10ª edição em setembro. Foram mais de 500 líderes em todas estas edições, mais de 480 horas de pura imersão e uma incontável mudança na vida individual de cada uma das pessoas que participaram do programa.

Vários CEOs, Diretores, Conselheiros, Fundadores e diferentes executivos estiveram presentes, aproveitando todo o conhecimento que os especialistas da Singularity University proporcionaram, além de produzir mais conhecimento sobre si, sobre nosso contexto atual e sobre as mais novas tecnologias exponenciais utilizadas no universo do empreendedorismo atual.

Por isso, preparamos um especial de 10 edições de Executive Program SingularityU Brazil, trazendo 10 histórias de pessoas que aproveitaram (como ninguém) tudo que este curso proporciona.

A primeira convidada a nos alimentar com sua história foi Renata Brasil, que foi Superintendente de Marketing no Banco Itaú, até abril de 2023, quando o Executive Program da Singularity Brazil transformou, em suas palavras, sua “mente, corpo e me inspirou a seguir nesta nova etapa da minha vida”.

Renata teve diversas passagens na diretoria de grandes bancos, como Bradesco, BNP Paribas, grandes empresas como Rede Globo e Agência África de publicidade. Dedicou integralmente seu tempo às diversas formações internacionais sobre marketing e conta que foi uma decisão difícil ter esta transição de carreira, se tornando mentora de pessoas e empresas.

Além disso, no bate-papo, a Consultora de Marketing conta que Carla Tieppo foi sua grande inspiradora neste processo e o Executive Program da Singularity Brazil ajudou a transformar toda sua angústia em pulsões criativas, direcionando seus esforços em estudos cognitivos, psicanálise e aliando todo seu conhecimento com a experiência que tem no seu trabalho.

Outro ponto interessante desta conversa foi a sua percepção e parecer analítico sobre o choque de gerações que está acontecendo. Você confere esse bate-papo e tudo que Renata Brasil nos contou na entrevista abaixo.

Renata Brasil participou do 8º EP, que aconteceu em abril de 2023.

SingularityU Brazil: Por favor, se apresente às pessoas, Renata.

Renata Brasil: Bem, meu nome é Renata Brasil, ou pelo menos é assim que sou conhecida no mercado desde o começo da carreira. Sempre trabalhei com Marketing e tenho formação internacional nesta área. Passei por vários setores, como bem de consumo, varejo, telecomunicações, internet e mercado financeiro nas minhas últimas experiências. Em abril de 2023, Renata saiu do Itaú e abriu sua consultoria.

Estou estudando muito e fazendo alguns projetos para me tornar uma consultora de empresas e de pessoas. Antes disso, eu já fazia muita mentoria, mas agora estou estudando para entrar mais afinco nestes pontos de.

Isso tudo ocorreu graças à Carla Tieppo, que foi minha grande inspiradora. Eu estou em um momento muito rico da minha vida, pessoalmente e profissionalmente. Tudo o que eu tinha uma certa angústia, no Executive Program da Singularity Brazil eu encontrei espaço para desenvolver, entender e colho os frutos neste momento.

SU: Então… a “culpa” é da Carla Tieppo?

Renata Brasil: Super! Quando fui na 8ª edição do Executive Program (EP) foi um marco para mim, principalmente pelo momento que eu estava. A qualidade do programa me acessou e proporcionou mais insights para mim. Minha vida se divide em antes do EP e depois do EP.

SU: … E como era este momento que você estava?

Renata Brasil: Eu confesso que estava muito pensativa. Eu adoro trabalhar com marketing, sou apaixonada pela minha área e pelo que faço, então, tinha mania, quando entrava nas empresas, de vivenciar com intensidade a vida nela e me doar 100% para viver isso.

Por isso, no EP eu me dei conta que estava muito fechada para o mundo e estudando coisas muito específicas da minha área, sem compreender outras coisas que também poderiam me ajudar.

A imersão que o Executive Program proporciona foi o que abriu minha cabeça para olhar outras coisas e ver que eu também posso e gostava de estudar questões diversas. Eu já estava estudando psicanálise e em uma pós-graduação em neurociência. Mas, não era a mesma coisa.

Quando estava lá no EP, no meio de um processo de transição de carreira, todo o conteúdo e tudo que ali me foi mostrado, deixou claro que quanto mais nos aprofundamos em tecnologia e os avanço tecnológicos, mais a parte humana precisamos entender.

Eu já estava estudando psicanálise e neurociência, mas foi ali que eu entendi o anseio. Eu lembro de estar na imersão e tudo aquilo… A Carla Tieppo… A Wilma Bolsoni, do Flow… Elas trazendo esse lado humano para pensarmos… Foi ali que tudo ficou muito claro para mim e me interessou muito essa questão da parte humana. Afinal, precisamos preparar as novas gerações e nós mesmos para encararmos este novo momento de avanço tecnológico.

SU: Como você percebeu que isso estava se modificando naquele momento de imersão?

Renata Brasil: Naquele momento, tudo isso me tirou de uma angústia e me colocou como curiosa para entender tudo que estava sendo dito, principalmente o que se conectava com o que eu estava pensando.

Fiquei mais inclinada para a criatividade, querendo entender este momento e desbravar todos os assuntos de comportamento humano e neurociência que era falado, principalmente quando falamos de inteligência artificial.

Nos estudos que tenho feito, ando percebendo que tem os lados dos pessimistas e otimistas. Sempre aparece isso. Por um lado, é assustador de fato essas mudanças das tecnologias exponenciais.

Recentemente teve o comercial da Volkswagen, com a Elis Regina. Foi muito debatido e é uma série de questões não-regulamentadas que a gente vai ter que evoluir em conjunto e aprender ao mesmo tempo, o que é certo e errado, o que é ético e o que não é.

Mas, de fato, este momento de mais uma revolução tecnológica e cognitiva me posicionou para uma transição da minha vida, com o foco em desbravar este conhecimento novo e olhar novas teorias, em uma área que eu desconhecia da neurociência, da psicanálise e da filosofia.

Eu estou acompanhando mais profundamente estas questões, sem abandonar o lado performático, entendendo que a tecnologia precisa dar resultados e a minha área do marketing proporciona isso.

O que percebi é há uma dificuldade em unir a tecnologia e a questão humana. Com o tempo, caso não entendam isso direito, não estar a par da disrupção que a inteligência artificial trará com impactos na mente humana, vai fazer com que as organizações falhem.

Além disso, ao mesmo tempo, é necessário que precisem entender a parte humana. O cérebro reage de uma maneira diferente e as redes neurais da tecnologia e do ser humano vão estar conectadas de uma maneira mais profunda.

Há um campo enorme para estudar. Eu estou só começando, mas já estou apaixonada e, para mim, o Executive Program foi um marco para compreender isso e ir além.

As atividades proporcionadas por Wilma Bolsoni, do Flow School, são importantes para retornar a essência criadora de cada indivíduo presente.

SU: E o que você tem percebido neste momento?

Renata Brasil: Está tudo muito novo. Vejo bastante curiosidade das pessoas. Percebo que alguns avanços das empresas, investindo e colocando IAs em questões operacionais e de atendimento, onde rapidamente faz diferença. Por outro lado, ando um pouco assustada para entender onde isso vai parar, principalmente com a questão dos dados utilizados.

Acho que está todo mundo com essa apreensão, como no início de toda revolução, sem entender para onde estamos indo, com muito desconhecimento. São poucas as pessoas com certezas e a maioria está investigando, como os experts do EP, só que eles estão mais a frente.

É tudo muito rápido, novo. Em horas se acessa milhões de pessoas. A Thread (rede social) mostrou isso. As barreiras parecem menores, inclusive. As pessoas de 60 e 80 anos já tem mais responsividade no acesso para tecnologias eletrônicas. Não tem mais aquele susto. Claro, tem os resistentes, mas há muitos curiosos.

SU: Quando que você entendeu que o EP estava te mudando e te colocou essa curiosidade?

Renata Brasil: Olha, desde o ano passado eu já tinha tudo isso em mente, só que pouco organizado e materializado. Essa vontade de estudar, esses questionamentos já estavam comigo. Eles só foram aumentando durante o tempo, até que o EP que fiz, em abril de 2023, acelerou tudo.

Foi um catalizador e, durante todo o momento, uma voz me dizia: “É isso, vai fundo no que sente!”. A imersão me proporcionou um grande momento para alavancar todas as minhas dúvidas, entender outros caminhos que eu poderia percorrer e quais estudos eu poderia seguir. Foi fenomenal.

Eu digo que sou a embaixadora da SingularityU Brazil por conta do EP. Eu falo para todos e recomendo sempre, por conta da mudança que fez em mim.

SU: Você tinha essa expectativa?

Renata Brasil: Não… Na verdade não. Eu sempre acompanhei a SingularityU, sempre tive oportunidade para participar do programa, mas não sabia que tinha no Brasil.

Depois fiquei sabendo e, por acaso, eu estava em um momento que o algoritmo me encontrou. Confesso que me ”cutucou” e eu pensei: “É agora. Eu vou!”. Eu decidi uma semana antes.

Vou te dizer que dei sorte. Não só por ser um programa espetacular, claro, mas pelo grupo que estava. Fiz várias amizades com os participantes. Reencontrei alguns ex-diretores, amigas… Foi muito rico e interessante.

Conheci um pessoal incrível e mantemos o grupo até hoje. Foi muito bom, em termos de networking, que pra mim é essencial. Eu já fiz cursos lá fora e é difícil dar sorte em achar um grupo com tanta afinidade.

SU: E por que isso é importante?

Renata Brasil: Para haver troca! Com mais afinidade, você troca mais. Porque, além da conversa que você tem com as pessoas, você consegue ter essa troca depois. Além do conteúdo, você tem a oportunidade de sentar na mesa e tomar um vinho com os palestrantes, professores, pessoas que estão convidadas para falar e todos os participantes.

Então eu acho que eram pessoas de áreas diferentes, que eu aprendi muito, que foi muito rico, que trocaram… Foi muito rico. Já fiz cursos que não foram assim.

Eu sou muito extrovertida e preciso disso. Tem cursos que não tive isso, porque não conectou, não tive assunto, foi complicado. No EP foi uma delícia. Tinha gente que ficava até 3 da manhã conversando. Eu só não ficava porque precisava dormir.

O Executive Program é uma imersão de 3 dias e meio, nas tecnologias exponenciais que estão moldando o futuro dos negócios. O principal programa da SingularityU Brazil ocorrerá entre os dias 24 a 28 de setembro, no Hotel Almenat Embu das Artes – SP. Garanta sua participação na última turma do ano clicando aqui

SU: Mas o que torna o Executive Program da SingularityU Brazil tão diferente?

Renata Brasil: Acho que o diferencial do EP é que te qualifica, seleciona e te coloca em um contexto e ambiente com pessoas mais alinhadas com o seu objetivo. Faz diferença. Eu tenho experimentado muitos cursos nos últimos tempos.

Faz diferença fazer um Executive Program e faz diferença escolher um que te alinhe com diversas questões, tanto de conteúdo como networking. Como as pessoas estão precisando de informação, ansiosas e inseguras, famintas por informação, vários cursos se aproveitam disso e nem sempre entregam coisas muito boas.

O EP da Singularity Brazil entrega e muito bem. O selo Singularity já é o primeiro filtro, depois tem a HSM e todos ao redor. Isso te coloca em um nível melhor e coloca bons participantes ao lado. Não há problema em ter outras pessoas e a diversidade é melhor, mas, em certos momentos, precisa ter esse recorte para conectar os mesmos anseios.

SU: E você lembra como você se sentia pós-EP?

Renata Brasil: Eu lembro de tudo. Lembro que voltei extremamente otimista, curiosa, com uma energia criativa e de trabalho muito bom. O Flow, que a CEO é a Wilma Bolsoni, ajudou muito nisso.

Estar em um momento de transição de carreira, sempre dá muitas dúvidas e eu questionava se era a opção certa. O EP me mostrou que eu estava no caminho certo. Então, eu voltei animada e muito alegre para colocar tudo isso em ordem, estudar, trabalhar com as coisas com que acredito e foi realmente revigorante.

Foi um marco para mim. Eu sempre falo: eu estava no meu momento e foi muito importante fazer este Executive Program. Confesso que sinto até hoje que dei muita sorte: porque foram muito bem escolhidos, a qualidade foi boa e o grupo que estive estava espetacular. Foi uma experiência singular.

SU: Qual a diferença da Renata Brasil que foi fazer o EP e a de hoje?

Renata Brasil: Olha, eu gosto do mundo corporativo, mas nos últimos cinco anos, as pessoas me procuram muito para mentoria e a questão da saúde mental, nas organizações, é uma questão muito grave.

Eu vi muita gente doente, muita gente pedindo ajuda, então eu sei que estão adoecendo e é uma questão importante que as organizações tentam olhar e cuidar, mas é assustador como o ambiente corporativo está cada vez mais tóxico.

É um ambiente de pressão. Veio melhorando com as novas gerações, diversidade e tudo mais. Mas, mesmo assim, não sei por conta da pandemia, as pessoas estão mais sensíveis. A própria sociedade está mais sensível. O Brasil tem altas taxas de ansiosos e depressivos.

Então isso reflete isso nas organizações, ao mesmo tempo que precisam entregar resultado, cortar custo… E as pessoas surtam nas empresas. Eu venho percebendo isso.

Hoje, cada vez mais, as novas gerações já estão em um formato de não ter um emprego, mas ter um trabalho, projetos. Hoje estou estudando e tirando várias certificações para compreender isso.

Estou com três clientes apenas para estudar, coisa que não aconteceria antes, porque tinha uma dedicação 100% integral para aquela empresa, de cursos até aprendizados. Sinto uma liberdade até intelectual muito interessante e fazer a minha própria vida, colocar minhas prioridades.

Está sendo um exercício diferente e um aprendizado diferente. Acredito que a Nova Geração já tem esse entendimento. Quando entram nas organizações e as obrigam a entrar no sistema, não ficam muito tempo. Tem menos resiliência, menos paciência. É uma geração que em 3 anos ou 5 já discute se quer isso ou não para a própria vida.

É uma geração que chega e não fica, enquanto a geração 40+ está cheia de energia e conhecimento, mas é expurgada pelo mercado.

Após mais de 20 anos em cargos de diretoria, Renata Brasil é consultora https://www.linkedin.com/in/renatabrasil/?locale=pt_BR

SU: O que você diria para quem fará o EP? Há uma maneira de se preparar?

Renata Brasil: Acho que, para aproveitar – e eu tive isso de uma forma inconsciente – é olhar para onde está indo. Ir porque é da SingularityU Brazil e são bons pela tecnologia é só um ponto.

O que eu diria é: vá para o Executive Program estudado, lendo o material recomendado e pensa na sua vida pessoal e profissional neste momento. Pensa no seu momento. Faça uma reflexão sobre si. Para você aproveitar mais, precisa ter esse momento de entendimento próprio. O que aconteceu nos últimos anos da sua vida? Quais foram os momentos mais incríveis que você se lembra? Quais foram os momentos mais difíceis?

É uma técnica que faz trazer nossa consciência para o presente. É aqui que entendemos o que nos conecta agora. Escolhe uma destes momentos que você pensou. Isso com certeza é uma coisa que no seu presente está te construindo. É importante parar e entender isso.

A HSM traz um lado humano muito interessante com a Wilma Bolsoni, do Flow. Então, falar sobre a energia do coração, falar sobre si mesmo é algo único. Por isso a pessoa que fará o EP precisa chegar com um olhar não só profissional ou pensando em como impactar o maior número de pessoas positivamente, mas olhando para si e tentando entender qual o nosso impacto neste mundo.

Eu saí desnorteada após a última palestra, quando me questionaram: “O que você está esperando para mudar o mundo acabar?” Por isso precisa entender tudo. Olhar para o planeta, mas olhar para o seu entorno, para o seu filho, seu parceiro, amigos e entender o legado que você vai deixar nessa Terra.

O EP mexe muito com isso. Se você for com a blindagem executiva, você não vai tirar o melhor dessa experiência de imersão. Você fica apenas no executive e não aproveita o program. Leva sua história e pensa no que quer daqui para frente, porque temos, diante de nós, uma longevidade maior e podemos pensar sobre isso.

Precisamos refletir sobre isso. Ciclone no Brasil, verão pior, inverso seco e ao mesmo tempo muito quente… Precisamos falar sobre sustentabilidade, ESG, olhar para o planeta. Há 20 anos falamos disso. Agora continua o mesmo e o EP continua provocando e convocando às pessoas a isso.

Este programa nos convoca. É fantástico. Eu já estudava isso, mas depois o EP eu vi que precisamos cuidar do ser humano e tentar colocar isso em prática, de uma maneira mais sustentável, ambiental e ajudar o coletivo.

As pessoas sempre pensam no amanhã, mas o negócio está acontecendo hoje. O que você vai fazer pela catástrofe climática? Pelo planeta? Pelo aquecimento? Eu levo isso nas empresas. Poucos estão preparados, mas nosso trabalho é esse.

SU: O que você diria para aquela Renata do primeiro dia de Executive Program?

Renata Brasil: Aproveita. É uma oportunidade única e de privilégio. Aproveite muito, pelas pessoas, pelo vinho, pelo programa. Tenha esse espírito curioso. Aproveite o quanto puder. O conselho que posso dar também é: desliga o celular. Entre em imersão. Não somos capazes de absorver tudo ao mesmo tempo. Participe da plenária, participe dos restaurantes. Sei que há o vício e demanda, mas desliga o celular, coloca no quarto. Faça diferente. Aproveite todos os dias do melhor jeito possível. O conteúdo é ótimo, a vivência é profunda e maravilhosa.

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Aprenda como criar uma inteligência artificial

As inovações tecnológicas interferem diretamente como as organizações operam e se posicionam no mercado. E, no momento, a inteligência artificial é o cerne desse assunto.

Todo mundo que já leu sobre IA certamente tem uma noção de que ela tem um potencial gigantesco para impulsionar o crescimento e a eficiência dos negócios. 

No entanto, muitos líderes empresariais ainda estão se familiarizando com o tema e, por isso, se perguntam como criar sua uma inteligência artificial para atender às suas necessidades específicas. 

Neste artigo, vamos falar sobre esse tema, fornecendo insights e orientações para ajudar você a dar os primeiros passos nessa jornada rumo à inovação tecnológica. 

Prepare-se para mergulhar no universo da IA e descobrir como seu negócio pode se beneficiar dessa poderosa ferramenta!

Afinal, o que é inteligência artificial?

Inteligência artificial (IA) é um campo da ciência da computação que se concentra no desenvolvimento de sistemas capazes de realizar tarefas que normalmente requerem inteligência humana.

Ela envolve o uso de algoritmos e técnicas avançadas para permitir que máquinas aprendam, raciocinem, tomem decisões e interajam com o ambiente de maneira semelhante aos seres humanos.

De forma geral, ela tem 3 grandes técnicas envolvidas. Quais são elas? Aprendizado de máquina, Redes Neurais Artificiais e Processamento de Linguagem Natural. 

Veja a seguir.

  • Aprendizado de máquina (machine learning): é uma abordagem em que os sistemas são treinados em grandes conjuntos de dados para reconhecer padrões e aprender com eles. Os algoritmos de aprendizado de máquina são capazes de melhorar seu desempenho ao longo do tempo, ajustando seus parâmetros com base nos exemplos fornecidos;
  • Redes Neurais Artificiais: são modelos inspirados no funcionamento do cérebro humano, compostos por camadas de neurônios interconectados. Eles podem aprender a partir de dados de treinamento, identificando padrões e relacionamentos complexos. As redes neurais são amplamente utilizadas em tarefas como reconhecimento de imagens, processamento de linguagem natural e tomada de decisões;
  • Processamento de Linguagem Natural (Natural Language Processing – NLP): é uma área da IA que lida com a interação entre computadores e linguagem humana. Os sistemas de NLP são projetados para entender, interpretar e gerar linguagem natural, permitindo a comunicação efetiva entre humanos e máquinas.

No contexto empresarial, a inteligência artificial pode ser aplicada em diversas áreas, desde a automação de processos até a análise de dados complexos, permitindo insights valiosos para a tomada de decisões estratégicas.

Ela também possibilita que as organizações realizem tarefas de forma mais eficiente, melhorem a qualidade de produtos e serviços, personalizem experiências para os clientes e impulsionem a inovação. Mas veremos melhor mais a frente.

Entender o conceito de inteligência artificial é o primeiro passo para explorar seu potencial e encontrar oportunidades de aplicação em seu negócio.

Por que criar uma inteligência artificial?

Criar uma inteligência artificial pode trazer inúmeros benefícios e vantagens para as organizações, principalmente para as lideranças empresariais. 

Aqui estão algumas razões pelas quais investir na criação de uma IA pode ser altamente vantajoso:

  • eficiência operacional aprimorada: uma IA pode automatizar tarefas repetitivas e de baixo valor agregado, permitindo que os colaboradores se concentrem em atividades mais estratégicas. Isso resulta em um aumento significativo da eficiência operacional, redução de erros e otimização dos processos internos;
  • tomada de decisão embasada em dados: com uma IA bem desenvolvida, é possível coletar, processar e analisar grandes volumes de dados de forma rápida e precisa. Isso fornece insights valiosos para embasar as decisões empresariais, identificar tendências, antecipar demandas e identificar oportunidades de crescimento;
  • personalização e experiência do cliente aprimoradas: essa inteligência pode ser usada para entender melhor as preferências e necessidades dos clientes, permitindo a criação de experiências personalizadas e sob medida. Isso resulta em um maior engajamento do cliente, satisfação e fidelidade à marca.
  • melhoria da segurança e prevenção de fraudes: essa tecnologia pode ser aplicada para detectar atividades suspeitas, identificar possíveis ameaças de segurança e prevenir fraudes. Algoritmos avançados podem analisar comportamentos, padrões e anomalias, fornecendo uma camada adicional de proteção para os negócios;
  • inovação e competitividade no mercado: a capacidade de desenvolver e aplicar inteligência artificial de forma eficaz permite que as organizações se destaquem no mercado, impulsionando a inovação e a diferenciação. A IA pode abrir portas para novos produtos, serviços e modelos de negócios, permitindo que as empresas estejam na vanguarda da transformação digital.

Para resumir tudo que foi dito, então: criar uma inteligência artificial oferece oportunidades de melhorar a eficiência operacional, tomar decisões mais embasadas, aprimorar a experiência do cliente, fortalecer a segurança e impulsionar a inovação. 

Esses benefícios combinados, consequentemente, podem levar as lideranças empresariais a alcançar um maior sucesso e crescimento sustentável em um mercado cada vez mais competitivo e tecnológico.

5 exemplos de inteligência artificial

Os exemplos são muitos, mas, aqui, vamos trazer 5 que podem ilustrar como as organizações podem aproveitar ao criar uma IA.

  • atendimento ao cliente personalizado: muitas empresas estão utilizando IA para criar assistentes virtuais que podem interagir com os clientes, responder perguntas comuns e fornecer suporte personalizado. Esses assistentes virtuais são capazes de entender a linguagem natural, adaptar-se ao contexto e oferecer soluções rápidas e eficientes;
  • análise de dados avançada: a IA permite que as empresas processem grandes volumes de dados de maneira rápida e precisa. Algoritmos avançados podem identificar padrões, tendências e insights ocultos nos dados, ajudando as empresas a tomar decisões mais informadas e estratégicas;
  • manufatura e automação: essa tecnologia está sendo amplamente utilizada na indústria para melhorar a eficiência e a precisão dos processos de produção. Por meio de sistemas de visão computacional e robótica avançada, a IA é capaz de realizar tarefas complexas com alta precisão, reduzindo erros e aumentando a produtividade;
  • marketing e publicidade inteligente: ela também está revolucionando a forma como as empresas realizam campanhas de marketing e publicidade. Com base em análises de dados, a IA pode segmentar audiências, personalizar mensagens, otimizar campanhas e prever o comportamento do consumidor, maximizando o impacto das estratégias de marketing;
  • previsão e análise de demanda: a inteligência pode ajudar as empresas a prever a demanda futura com base em diversos fatores, como histórico de vendas, tendências do mercado, eventos sazonais e até mesmo condições climáticas. Essas previsões precisas permitem que as empresas ajustem seus estoques, planejem suas operações e atendam às necessidades dos clientes de forma mais eficiente.

Saber como criar inteligência artificial oferece oportunidades significativas para melhorar processos, aprimorar a tomada de decisões e impulsionar o crescimento. 

À medida que a tecnologia continua evoluindo, novas aplicações da IA estão surgindo e transformando a forma como as empresas operam em diversos setores.

Como criar uma inteligência artificial?

Finalmente, como criar uma inteligência artificial? É o que vamos ver nos passos a seguir!

Estude sobre IA e inovação

Para criar uma inteligência artificial, é fundamental iniciar estudando sobre IA e inovação. Isso pode ser feito por meio de cursos, workshops, treinamentos e por aí vai.

Aprofunde-se nos conceitos fundamentais, como aprendizado de máquina, algoritmos de IA e redes neurais. Sem isso, você dificilmente terá bons avanços, certo?

Também familiarize-se com os diferentes tipos de IA, como IA baseada em regras, IA simbólica e aprendizado de máquina. 

Outro ponto essencial é se manter atualizado sobre as últimas tendências e avanços nessa área em constante evolução.

Os cursos da Singularity Brazil são uma ótima opção para começar e aprofundar os estudos.

Defina o problema inicial do projeto

Na hora de fazer uma inteligência artificial, é importante definir claramente o problema inicial que você pretende resolver. Identifique os desafios específicos que sua empresa enfrenta e que podem se beneficiar do uso da IA.

 Analise os processos existentes, identifique as áreas que podem ser otimizadas ou aprimoradas por meio da automação ou da tomada de decisão baseada em dados. 

Aproveite também para criar metas claras e mensuráveis para o projeto de IA, para que você possa avaliar seu sucesso posteriormente.

Suponha que você seja o líder de uma empresa de varejo e esteja enfrentando um desafio com relação à previsão de demanda de produtos. 

Você pode definir o problema inicial como desenvolver um sistema de IA capaz de prever com maior precisão as vendas futuras, levando em consideração fatores sazonais, eventos especiais e comportamento do consumidor.

 Ao definir o problema dessa forma, você está estabelecendo uma meta específica e direcionando seus esforços para criar uma solução de IA que possa abordar essa questão específica de previsão de demanda.

Tenha uma estratégia na criação

O terceiro passo é ter uma estratégia bem definida. Isso envolve planejar como você irá desenvolver e implementar a IA, considerando recursos, prazos e objetivos. 

Defina as etapas do projeto, estabeleça as responsabilidades das equipes envolvidas e crie um cronograma realista. 

Além disso, é o momento de considerar os aspectos éticos e legais relacionados à IA, como a privacidade dos dados e a conformidade com regulamentos específicos.

Aqui, suponha que você seja um líder em uma empresa de assistência médica e deseje criar uma IA para auxiliar no diagnóstico médico. 

Sua estratégia pode envolver a formação de uma equipe multidisciplinar composta por médicos, cientistas de dados e engenheiros de software.

Você pode definir etapas como coleta e análise de dados médicos relevantes, desenvolvimento de algoritmos de aprendizado de máquina e criação de um protótipo funcional. 

Além disso, você deve considerar a conformidade com as regulamentações de proteção de dados, garantindo a privacidade dos pacientes e a segurança das informações médicas. 

Tenha em mente: uma estratégia clara permitirá que você conduza o projeto de forma eficiente e eficaz.

Decida se vai desenvolver ou usar uma IA pronta

Quando se está criando uma IA, você tem a opção de desenvolvê-la internamente ou usar uma IA pronta disponível no mercado. 

Essa decisão dependerá das necessidades específicas do seu negócio, recursos disponíveis e expertise da sua equipe.

 Desenvolver uma IA internamente pode oferecer maior controle e personalização, permitindo que você adapte a tecnologia às suas demandas específicas. 

Por outro lado, utilizar uma IA pronta pode acelerar o processo de implementação e reduzir custos, aproveitando as soluções já desenvolvidas por especialistas.

Imagine que você seja um líder em uma empresa de e-commerce e queira implementar uma IA para recomendação de produtos aos clientes. 

Você pode optar por desenvolver uma IA internamente, caso tenha uma equipe de cientistas de dados e engenheiros com habilidades relevantes, certo?

Isso permitiria que você criasse algoritmos personalizados e ajustasse a IA de acordo com as necessidades exclusivas da sua empresa. 

No entanto, se você tiver recursos limitados ou prazos restritos, também é possível optar por utilizar uma IA pronta, como um serviço de recomendação de terceiros. 

Isso permitiria que você se beneficiasse de soluções já consolidadas no mercado, economizando tempo e esforço na implementação da IA. 

A decisão dependerá das suas prioridades e da capacidade da sua empresa em desenvolver internamente a tecnologia necessária.

Continue acompanhando os resultados

Após implementar sua inteligência artificial, é essencial acompanhar de perto os resultados e realizar análises contínuas.

 Isso permite identificar possíveis ajustes, otimizar o desempenho e garantir que a IA esteja atingindo os objetivos estabelecidos. 

Avaliar os resultados também ajuda a identificar oportunidades de melhoria e identificar novas necessidades ou demandas que possam surgir ao longo do tempo.

Nesse caso, vamos pensar que você atua em uma empresa de atendimento ao cliente que tenha implementado um chatbot com IA para responder às perguntas dos clientes de forma automática. 

Ao acompanhar os resultados, você percebe que a taxa de satisfação dos clientes diminuiu significativamente após a implementação do chatbot.

Já ao analisar os dados e receber feedback dos clientes, você identifica que o chatbot não está compreendendo corretamente algumas perguntas complexas e fornecendo respostas imprecisas. 

Com base nesses insights, você realiza ajustes na IA, treina o modelo com mais dados e melhora a capacidade de compreensão e resposta do chatbot. 

Estar sempre observando os resultados é uma etapa fundamental para aperfeiçoar a IA, alinhar as expectativas e garantir que ela esteja alinhada com as metas e objetivos do negócio.

Quais plataformas servem para criar uma inteligência artificial?

Existem várias plataformas de inteligência artificial disponíveis que podem ser utilizadas para criar uma. 

Essas plataformas oferecem uma variedade de recursos e ferramentas que permitem aos desenvolvedores e equipes de negócios criar e implantar IA de forma mais eficiente. 

Alguns exemplos de plataformas populares são:

  1. TensorFlow: é uma biblioteca de software de código aberto amplamente utilizada para desenvolver modelos de IA, especialmente para aprendizado de máquina. Oferece suporte a diversas linguagens de programação e possui uma comunidade ativa;
  2. OpenAI: é uma plataforma que oferece modelos de inteligência artificial avançados e de código aberto, como o GPT-3, o DALL-E e o CLIP, que podem gerar textos, imagens e classificações a partir de linguagem natural;
  3. Google Cloud AI Platform: é uma plataforma de nuvem fornecida pelo Google, que oferece um conjunto de ferramentas para desenvolvimento e implantação de modelos de IA. Possui recursos avançados de aprendizado de máquina e oferece integração com outras ferramentas do ecossistema do Google.
  4. Caffe: é uma plataforma de código aberto que permite criar e treinar modelos de deep learning, especialmente para visão computacional e reconhecimento de imagem;
  5. Deeplearning4j: é uma plataforma de código aberto que permite criar e treinar modelos de deep learning em Java e Scala, usando redes neurais artificiais e algoritmos distribuídos.

Essas são apenas algumas das ferramentas de inteligência artificial disponíveis, e a escolha depende das necessidades específicas do projeto e dos recursos que melhor atendem aos objetivos da empresa.

Ou seja, é importante avaliar as funcionalidades, a facilidade de uso, a escalabilidade e o suporte oferecido por cada plataforma ao decidir qual delas utilizar para criar uma inteligência artificial, certo?

Conclusão

A criação de uma inteligência artificial pode ser desafiadora, mas com o conhecimento certo e uma abordagem estratégica, é possível alcançar resultados surpreendentes. 

Em um mundo cada vez mais digital e competitivo, a inteligência artificial se torna um diferencial estratégico para as empresas que buscam se destacar e se adaptar às demandas do mercado. 

Líderes precisam estar preparados para inovar, experimentar, aprender com os erros e continuar aprimorando sua IA ao longo do tempo.

O futuro está nas mãos daqueles que ousam criar e moldar a inteligência artificial de forma inteligente e responsável. Se você quer fazer parte dele, conheça o nosso programa Futur.e Me!

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“Esse exemplo de deep fake é apenas a ponta do iceberg do que iremos ver nos próximos anos”, destaca expert da SingularityU Brazil

O Deep Fake é um tipo de Inteligência Artificial que cada vez mais circula na nossa sociedade. Principalmente por conta do entretenimento, há várias maneiras de se utilizar deste instrumento tecnológico e que pode ser aproveitado também em diversas esferas sociais.

De questões políticas até propagandas comerciais, esta nova maneira de produzir conteúdos tem levantado várias questões éticas sobre direito a imagem, quem é a pessoa que se beneficia (em royalties) com esta realização e qual o limite para essa produção de conteúdo.

Nesta semana, a Volkswagen lançou uma campanha institucional sobre os 70 anos da empresa. Nela, Elis Regina, dirigindo uma Kombi de sua época, aparece junto de sua filha, Maria Rita, dirigindo uma Kombi mais recente e elétrica.

O par produz um dueto que emociona e toca os corações para quem entende a relação entre elas e se apega na realização entre mãe e filha. Alguns fazem críticas sobre o sentido de uso da música “Como nossos pais”, de Belchior, que dá liga entre o vínculo das duas personagens. Outros se perguntam se é correto utilizar imagem, corpo, movimentação e voz de alguém que não é mais presente.

Em meio a esta complexa relação com o produto comunicacional, o especialista em Inteligência Artificial da SingularityU Brazil, Alexandre Nascimento, nos concedeu uma entrevista sobre o caso. Em suas falas, o expert faz uma análise sobre o produto e ainda destaca algumas atenções necessárias.

Confira a entrevista na íntegra:

A propaganda da Volkswagen apresenta um bom exemplo do potencial do uso da IA na indústria criativa?

Alexandre Nascimento: Sim, é um excelente exemplo. O custo de fazer esse tipo de criação ficou muito menor e mais acessível, bem como o produto final está muito bem exec utado. Antes, o investimento necessário para fazer alguns efeitos era proibitivo (caro) para a maior parte dos anunciantes. Hoje, estamos vendo uma democratização e até comoditização de vários efeitos, que, portanto, passam a estar ao alcance de muitos, senão todos.

Mas vale ressaltar que esse exemplo é apenas a ponta do iceberg do que iremos ver nos próximos anos. A indústria publicitária vai ser completamente transformada com o uso da inteligência artificial, como tive o prazer de comentar recentemente numa entrevista que dei para o Meio & Mensagem (última questão).

Alexandre Nascimento é expert da Singularity University, com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de produtos e plataformas tecnológicas inovadoras.
Alexandre Nascimento é expert da Singularity University, com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de produtos e plataformas tecnológicas inovadoras.

Podemos chamar a peça publicitária de um “bom” exemplo quando se discute deep fake? Quais seriam os maus exemplos? Que tipo de dilema ético sobre “ressuscitar” pessoas com uso de IA a gente se depara em um momento como esse? Como podemos ter essa discussão?

Alexandre Nascimento: Do ponto de vista da criação: sim. Podemos dizer que é um bom exemplo. E, sem dúvida, quando vemos a utilização da mesma tecnologia para criar vídeos falsos, com pessoas dizendo algo que não disseram, em qualquer contexto que gere impressões negativas e opiniões sobre uma pessoa, que não fez algo e não disse o que foi criado, isso é extremamente preocupante. Infelizmente se tornou mais comum do que muitos podem acreditar. Tais recursos estão sendo utilizados há um bom tempo na política, na desinformação, e, para suportar teorias da conspiração, que criam sentimentos negativos e desinformação para o público em geral.

Mas, há um aspecto importante que vai além do “bom” uso sob a ótica da maravilha tecnológica a serviço da criação. De fato, desde 2019, há uma discussão muito grande sobre a nova indústria da imortalidade digital e principalmente seus aspectos éticos.

Em 2020, a Microsoft patenteou uma técnica que permite imortalizar alguma pessoa à partir de suas imagens e conteúdos deixados em redes sociais, permitindo que qualquer um de nós possamos ter uma versão eletrônica imortal. Do ponto de vista tecnológico, é espetacular. Do ponto de vista ético, há muita discussão.

Por exemplo, no caso do comercial, sem dúvida é uma belíssima peça publicitária, que provoca uma emoção muito positiva no público. Por outro lado, a Elise Regina não teve oportunidade de decidir pelo uso de sua imagem, pois imagino que ela não tenha deixado isso em um testamento ou em algum documento com seus desejos, de forma explícita, visto que seria muito difícil prever este estágio de desenvolvimento da tecnologia.

Então, há muita gente que questione mesmo este exemplo de boa utilização, quando se trata de associar uma pessoa falecida com uma marca ou com uma geração de conteúdo que tenha fins comerciais.

Trata-se de um assunto polêmico e muito complexo, em que eu mesmo tenho opinião dividida, pois os dois lados têm argumentos, muito bons inclusive. E, é esse tipo de paradoxo que estamos vivendo hoje e que é tema da apresentação que faço no xTech Legal da SU, onde membros do judiciário como juízes, promotores, analistas e desembargadores participam.

O fato é que começaremos a ver uma regulação desse tipo de coisa, e, provavelmente vamos ter que expressar nossos desejos de forma oficial sobre o que autorizamos a fazer com nossa imagem antes de morrermos. Por exemplo, eu não gostaria de que uma imagem digital minha fosse associada à algumas marcas que não admiro e que não tenho alinhamento de valores, mesmo que seja uma peça publicitária incrível e que desperte emoções positivas em todos. Trata-se de um desejo pessoal meu que eu quero que seja respeitado. Por outro lado, eu autorizaria o uso de minha imagem para outras organizações com propósitos que eu acredito.

Em suma, trata-se de um tema que está sendo fruto de discussão há alguns anos e vai perdurar.

O Deep Fake (embedar o texto anterior) é um tipo de Inteligência Artificial que cada vez mais circula na nossa sociedade. Principalmente por conta do entretenimento, há várias maneiras de se utilizar deste instrumento tecnológico e que pode ser aproveitado também em diversas esferas sociais.

De questões políticas até propagandas comerciais, esta nova maneira de produzir conteúdos tem levantado várias questões éticas sobre direito a imagem, quem é a pessoa que se beneficia (em royalties) com esta realização e qual o limite para essa produção de conteúdo.

Nesta semana, a Volkswagen lançou uma campanha institucional sobre os 70 anos da empresa. Nela, Elis Regina, dirigindo uma Kombi de sua época, aparece junto de sua filha, Maria Rita, dirigindo uma Kombi mais recente e elétrica.

O par produz um dueto que emociona e toca os corações para quem entende a relação entre elas e se apega na realização entre mãe e filha. Alguns fazem críticas sobre o sentido de uso da música “Como nossos pais”, de Belchior, que dá liga entre o vínculo das duas personagens. Outros se perguntam se é correto utilizar imagem, corpo, movimentação e voz de alguém que não é mais presente.

Em meio a esta complexa relação com o produto comunicacional, o especialista em Inteligência Artificial da SingularityU Brazil, Alexandre Nascimento, nos concedeu uma entrevista sobre o caso. Em suas falas, o expert faz uma análise sobre o produto e ainda destaca algumas atenções necessárias.

Confira a entrevista na íntegra:

A propaganda da Volkswagen apresenta um bom exemplo do potencial do uso da IA na indústria criativa?

Alexandre Nascimento: Sim, é um excelente exemplo. O custo de fazer esse tipo de criação ficou muito menor e mais acessível, bem como o produto final está muito bem exec utado. Antes, o investimento necessário para fazer alguns efeitos era proibitivo (caro) para a maior parte dos anunciantes. Hoje, estamos vendo uma democratização e até comoditização de vários efeitos, que, portanto, passam a estar ao alcance de muitos, senão todos.

Mas vale ressaltar que esse exemplo é apenas a ponta do iceberg do que iremos ver nos próximos anos. A indústria publicitária vai ser completamente transformada com o uso da inteligência artificial, como tive o prazer de comentar recentemente numa entrevista que dei para o Meio & Mensagem (última questão).

Podemos chamar a peça publicitária de um “bom” exemplo quando se discute deep fake? Quais seriam os maus exemplos? Que tipo de dilema ético sobre “ressuscitar” pessoas com uso de IA a gente se depara em um momento como esse? Como podemos ter essa discussão?

Alexandre Nascimento: Do ponto de vista da criação: sim. Podemos dizer que é um bom exemplo. E, sem dúvida, quando vemos a utilização da mesma tecnologia para criar vídeos falsos, com pessoas dizendo algo que não disseram, em qualquer contexto que gere impressões negativas e opiniões sobre uma pessoa, que não fez algo e não disse o que foi criado, isso é extremamente preocupante. Infelizmente se tornou mais comum do que muitos podem acreditar. Tais recursos estão sendo utilizados há um bom tempo na política, na desinformação, e, para suportar teorias da conspiração, que criam sentimentos negativos e desinformação para o público em geral.

Mas, há um aspecto importante que vai além do “bom” uso sob a ótica da maravilha tecnológica a serviço da criação. De fato, desde 2019, há uma discussão muito grande sobre a nova indústria da imortalidade digital e principalmente seus aspectos éticos.

Em 2020, a Microsoft patenteou uma técnica que permite imortalizar alguma pessoa à partir de suas imagens e conteúdos deixados em redes sociais, permitindo que qualquer um de nós possamos ter uma versão eletrônica imortal. Do ponto de vista tecnológico, é espetacular. Do ponto de vista ético, há muita discussão.

Por exemplo, no caso do comercial, sem dúvida é uma belíssima peça publicitária, que provoca uma emoção muito positiva no público. Por outro lado, a Elise Regina não teve oportunidade de decidir pelo uso de sua imagem, pois imagino que ela não tenha deixado isso em um testamento ou em algum documento com seus desejos, de forma explícita, visto que seria muito difícil prever este estágio de desenvolvimento da tecnologia.

Então, há muita gente que questione mesmo este exemplo de boa utilização, quando se trata de associar uma pessoa falecida com uma marca ou com uma geração de conteúdo que tenha fins comerciais.

Trata-se de um assunto polêmico e muito complexo, em que eu mesmo tenho opinião dividida, pois os dois lados têm argumentos, muito bons inclusive. E, é esse tipo de paradoxo que estamos vivendo hoje e que é tema da apresentação que faço no xTech Legal da SU, onde membros do judiciário como juízes, promotores, analistas e desembargadores participam.

O fato é que começaremos a ver uma regulação desse tipo de coisa, e, provavelmente vamos ter que expressar nossos desejos de forma oficial sobre o que autorizamos a fazer com nossa imagem antes de morrermos. Por exemplo, eu não gostaria de que uma imagem digital minha fosse associada à algumas marcas que não admiro e que não tenho alinhamento de valores, mesmo que seja uma peça publicitária incrível e que desperte emoções positivas em todos. Trata-se de um desejo pessoal meu que eu quero que seja respeitado. Por outro lado, eu autorizaria o uso de minha imagem para outras organizações com propósitos que eu acredito.

Em suma, trata-se de um tema que está sendo fruto de discussão há alguns anos e vai perdurar.

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De Volkswagen à Justin Bieber: como o Brasil utiliza a inteligência artificial de deep fake?

Tecnologias que se utilizam de inteligências artificiais estão produzindo vários ruídos, principalmente quando são utilizadas em alguma produção estética cultural. Isso não é novidade. Desde o começo do ano, o ChatGPT circula como uma alternativa e um instrumento que pode ajudar na prática do dia-dia, por exemplo e cada vez mais nossas ações se beneficiam destes novos instrumentos de automação.

Nessa semana, quem causou outro alvoroço foi campanha institucional da Volkswagen, que recriou a cantora Elis Regina – morta há 41 anos – para reencontrar sua filha, Maria Rita, em um dueto. No vídeo, Elis e Maria Rita estão dirigindo uma kombi, cada uma delas com o respectivo veículo de seu tempo cronológico, mas se encontram pelo caminho, cantando a música “Como nossos pais”, do Belchior.

A técnica usada para recriar este acontecimento, no comercial “Gerações”, se chama deep fake (deep learning + fake). Se trata do uso de uma inteligência artificial para criar vídeos, áudios, falas que não são verdadeiras, mas produzidas com uma inserção externa que não estava no conteúdo original.

Em 2017, uma febre aconteceu no Brasil: a troca de rostos e imagens de pessoas. Tal como o ChatGPT, este tipo de construção ficou aberta para quem quisesse, incluindo um plug-in famoso no Facebook, e vários aplicativos deixavam essa façanha muito próxima de qualquer pessoa com acesso ao conhecimento desta tecnologia e com internet.

Naquele momento houve uma discussão sobre os dados, que são fornecidos nesta pequena e inocente brincadeira. Com o tempo, a inteligência artificial passou a se recriar, ao ponto de algumas ferramentas que utilizam esta tecnologia deixassem seu código aberto.

Assim, ao mesmo tempo em que utilizava a tecnologia de machine learning, foi permitido que os usuários treinassem esse instrumento. Com o tempo, além da substituição, a rede neural passou a mapear o rosto de uma pessoa, unir ao corpo de outra e cada vez mais parecer ‘natural’ ou ‘verdadeiro’.

Então, com o passar dos anos, essa tecnologia performava leituras mundiais e tinha um sistema de feedback que permitia uma melhor execução a cada prática. Portanto, cada vez que os usuários utilizavam a imagem/vídeo ou faziam críticas ao processo, ele continuamente ia se aperfeiçoando.

Com o tempo, este software passou a ter uma melhor eficiência e conseguir estruturar melhores produtos com o montante de dados que foi reunido. Hoje o deep fake atua até de forma regenerativa, com alguns aplicativos de fotos e geração de imagens, que sugestionam ser as mais interessantes para aquela iniciativa.

Iniciativas brasileiras utilizando inteligência artificial

Em 2020, a Agência Pública já destacava que o uso de deep fakes era algo comum na vida do brasileiro. Naquele momento, éramos o segundo maior mercado do mundo neste quesito e o uso de novas tecnologias circulava em diversas camadas sociais.

Tal como no comercial da Volkswagen, Zico, lenda do Futebol e ídolo do Flamengo, teve um momento com seu pai, em um comercial do Mercado Livre, onde conversava e o ouvia mais uma vez, graças a produção de uma Inteligência Artificial.

Ainda sobre propagandas, a Samsung trouxe diferentes ‘Maísas’ em sua propaganda de Black Friday, em 2021, e fez esta brincadeira, com a atriz do passado e do presente, simultaneamente, para chamar atenção do seu público. Em outro momento, a NotCo usou uma inteligência artificial regenerativa para fazer as pessoas imaginarem animais ao fim de sua expectativa de vida, sem necessariamente passarem por um abate.

Maisas na propaganda da Samsung, na Black Friday 2021 (Divulgação)

Mesmo não sendo um uso efetivo de IA, é comum no entretenimento brasileiro utilizar remixes e ouvir músicas modificadas. Paramore e Péricles estão muito mais conectados do que pensamos, por exemplo. Mas, além disso, as vozes estão tomando outro rumo e novos covers utilizando IA estão ficando cada vez mais comuns.

Este ano houve uma polêmica sobre direitos autorais de vozes utilizadas para produzir músicas. As gravadoras e os artistas se reuniram para se protegerem desta nova oportunidade, que enxergam como ameaça, mas as reproduções continuam. O YouTube é recheado de covers inimagináveis até alguns anos atrás, como Freddie Mercury cantando Thriller, de Michael Jackson.

O uso destas inteligências artificiais é muito aproveitado no entretenimento brasileiro. Há muitas páginas de redes sociais que utilizam esta tecnologia como brincadeira. Alguns viram até personalidades, como o Justin Bieber brasileiro, por exemplo, que utilizava um aplicativo do Facebook com esta tecnologia de Deep Fake, ou o Manoel Gomes (famoso pelo hit Caneta Azul), que tem covers de clássicos nacionais.

Os exemplos são variados – temos até Will Smith baiano (brasileiro) que usa o aplicativo Impressions para modificar o seu rosto – e este tipo de utilização criou até um nicho que disputa espaços no mundo do entretenimento digital: Os sósias não fazem uso de nenhum aplicativo – são apenas parecidos com as personalidades mundiais – e fazem questão de se diferenciar destes famosos digitais, que utilizam Inteligência Artificial para ficarem semelhantes com estes ídolos mundiais.

Mais do que pensamos e menos do que parece: Quais os cuidados necessários que devemos tomar com esta tecnologia?

Deep Fake é algo comum em nossa realidade social digital. As redes sociais estão permeadas por estes acontecimentos, desde memes até vídeos que são usados politicamente para alguma estratégia. O famoso discurso falso, do ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, produzido em 2017, mostrou isso. Vários pesquisadores mundiais destacaram e deixaram claro o tipo de cuidado que devemos ter sobre o uso deste instrumento.

Na época, vários problemas foram levantados sobre isso e que nossa atenção deveria ser mais cuidadosa. Hoje a Kaspersky, empresa global de antivírus, destaca que há um mercado (em alta) com essa tecnologia na dark web e é preciso um cuidado maior para enxergarmos como estes usos acontecem em nosso cotidiano.

O “Fake Obama” foi criado com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre o poder da IA, em 2017 (Fonte: Divulgação)

Recentemente, houve o caso do vídeo de Zelensky, Primeiro Ministro da Ucrânia, em que declarava o fim da guerra contra a Rússia e que seu país estava rendido. Isso voltou a chamar atenção e criar uma preocupação para sabermos como é utilizado. Por isso, é necessário compreender que tipo de produto cada um de nós estamos consumindo, mesmo que chegue por Whatsapp ou pessoas confiáveis, além de procurar fontes de informações verdadeiras.

Agências de fatos e informações, páginas de notícias e repetições das mesmas informações em portais internacionais podem ser um caminho para verificar se nosso consumo nas redes sociais é verdadeiro ou modificado pela construção de uma pessoa que utilizou inteligência artificial.

Por isso, precisamos tomar alguns cuidados e fazermos trabalho de verificação. Nesse sentido, é necessário tomar conhecimento sobre a autoria (pois há escrita por inteligências artificiais e sem comprometimento ou responsabilidade da situação) do produto. Além disso, verificar o perfil da primeira mensagem ou de onde se sucedeu, pois há falsas personas feitas nas redes sociais (que já são criações de IA também).

Outro ponto muito discutido e que precisa de atenção é desconfiar de transmissões ao vivo. Já existem aplicativos, como o DeepFaceLive, que conseguem fazer lives e transformar o rosto da pessoa que está falando. É importante e crucial compreender quem é o autor e como a situação está sendo construída para nosso consumo. Mesmo que apenas ‘passamos tempo’ nas redes sociais, o terreno não é tão inocente quanto parece.